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A Fasciaterapia e a Fisioterapia
A Fasciaterapia faz parte das terapias manuais que são indicadas para tratamento das fibroses, aderências, tensões, contraturas, inflamações, limitações e bloqueios articulares, cicatrizes, drenagem e desorganizações tissulares.
Ela realiza uma reorganização e restruturação dos tecidos, restabelecendo um metabolismo fisiológico, sem manobras agressivas que ariscam provocar efeitos que impedem esta reorganização tissular. Este tratamento é indolor. Este trabalho foi idealizado pelo Prof. Dr. Danis Bois.
Vale lembrar que a estrutura das fáscias é formada de diferentes componentes que formam a matriz celular como diferentes fibras colágenas, elásticas e de reticulina que permitem uma organização do tecido.
No caso patológico, essas fibras são desorganizadas, retraídas ou inflamadas e perdem a mobilidade e a funcionalidade. Os resultados da fasciaterapia são rápidos e efetivos, quando aplicada adequadamente.
Esta terapia é ensinada aos fisioterapeutas há mais de 40 anos na França e mais de 20 anos no Brasil.
O treinamento é progressivo através um curso de base de 180 horas de capacitação que liga a aprendizagem das manobras as percepções das reações corporais. A capacidade de escuta não é dada espontaneamente para cada terapeuta. Há um treinamento regular e progressivo durante o curso que garante a progressão perceptiva, a pedagogia perceptiva.
As patologias encontradas no corpo precisam ser consideradas como sendo um só, em relação a forma contínua das fáscias da superfície até o osso e a profundidade do corpo. Por isso o terapeuta deve levar em conta, através de uma percepção treinada, das respostas tônicas teciduais, das tensões e respostas da dinâmica em movimento do corpo com várias ferramentas apropriadas.
O objetivo é que os fisioterapeutas, que atuam com essa especialidade tenham um profundo conhecimento do corpo e de inter-relação entre o corpo, o movimento interno e o psiquismo, no processo de recuperação das consequências de todos os tipos de agressões recebidas pelo corpo.
Através dos diferentes toques de abordagem ao paciente, o gesto tem um impacto segundo o princípio da unidade corpo espirito, sobre a psicologia da pessoa, que sente-se respeitada no seu pedido e ao mesmo tempo mobilizada na sua vitalidade orgânica e vivente.
Mas é através particularmente do toque psicotônico e do ponto de apoio, protocolos criados pelo Dr. D. Bois, que o terapeuta percebe as reações internas do corpo, sempre em relação com o psiquismo, estimulando a autorregulação interna que age sobre as patologias.
O diálogo terapêutico
Nova ferramenta terapêutica ou processo de conscientização permite o acompanhamento da pessoa durante a sessão manual ou gestual nas suas percepções e na valorização do vivido emergente.
Logo após a sessão, esse diálogo contribui para que aquele que vivenciou o toque e sua ressonância em seu corpo para que atribua sentidos à sua vivência e entende às suas próprias reações. Estes sentidos ajudam a pessoa, além do alívio das perturbações e da recuperação da saúde, a aprender à partir do seu corpo, inicializando um processo de transformação perceptiva-cognitiva.